V
O remake de uma série da década de 1980 tinha vários saudosistas para contribuir com o ibope da série e empurrar tramas toscas com a barriga. Nem assim V foi pra frente, sofrendo para conseguir fechar a primeira temporada.
O tema ET muito me interessa. A atriz principal havia acabado de deixar Lost com uma das personagens que mais gostei de toda a série (é a segunda vez que cito Lost por aqui, vou acabar tendo que falar sobre essa droga). Para completar, havia uma atriz pseudo-brasileira na série. Ainda assim, não consegui entusiasmar com o treco. E pelo visto, não fui o único.

Os clichês são evidentes. A resistência formada contra a dominação dos ETs é um grupo extremamente pequeno, como se a humanidade fosse repleta de idiotas. Nesse grupo, denominado Quinta Coluna, ainda está incluso um dos aliens, o único com alguma consciência dentre os seus semelhantes.
A história ficou tão ruim depois de quatro episódios que houve uma mudança estrutural no roteiro e o filho da personagem principal que só andava pra baixo e pra cima com um amigo simplesmente passa a aparecer sozinho e desenvolve um interesse romântico. O gordinho que o acompanhava sempre nunca mais foi visto.
É um perfeito exemplo de série que tem todo o material em mãos mas, por não saber o que fazer com ele, não conseguiu ir para frente. Se quiser conhecer o trabalho da pseudo-brasileira assista a participação dela em 2010 em The Mentalist. Se for pra assistir uma série de ETs… melhor ficar com Arquivo X.